segunda-feira, 23 de maio de 2011

O que o Riso pode fazer por nós:


  • Alivia a tensão: mesmo em momentos de nervosismo o riso pode reduzir o stress e a ansiedade;

  • Atenua a dor: Rir libera a endorfina, hormona produzida no cérebro que produz sensação de bemestar e alivia a dor;

  • Diminui a pressão arterial: no sistema cardiovascular, rir aumenta a frequência cardíaca e a pressão arterial. Isso promove a vasodilatação das artérias ocasionando uma queda de pressão benéfica para os hipertensos;

  • Dá mais oxigénio: rir aumenta a quantidade de oxigénio captada pelos pulmões e facilita a saída de gás carbónico;

  • Fortalece o sistema imunológico: não está comprovado o facto de quem ri ficar menos doente, mas os pesquisadores já sabem que o riso aumenta a liberação de células do sistema imunológico, fortalecendo nossas defesas.

  • Ajuda na memorização: rir durante a apresentação de uma aula ou palestra aumenta o interesse e facilita a aprendizagem

Fonte: Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP)

Mas, cá entre nós, quem precisa de um ou de alguns palhaços?


Quantas vezes, diante de algumas realidades difíceis, as pessoas dizem: "Alguém devia fazer alguma coisa!"

A vida nos apresenta situações em que podemos reclamar, até encontrar culpado. Mas são também, muitas delas, as oportunidades preciosas para descobrirmos nossos próprios potenciais.

Muitas pessoas no planeta vivem cuidando de suas vidas, cumprindo todos seus deveres familiares e profissionais, mas não necessariamente, satisfeitas e felizes consigo mesmas.

E um modo muito eficiente de tornar-se mais feliz é abrir seu coração para o próximo, através da dedicação a um ideal, a uma ação socialmente relevante.

Ser palhaço é escolher  unir -se a estes, tendo em comum o desejo de alegrar a vida das pessoas e de tornar seus dias mais fáceis, o peso sobre seus ombros um pouquinho mais leve. E assim, descobrir neste caminho uma alegria que todos podem atingir, bastando para isso quebrar a barreira da inércia e...começar!

Muitas pessoas querem participar deste trabalho porque trazem em seus corações o desejo de ajudar quem precisa.

Mas, cá entre nós, quem precisa de um ou de alguns palhaços?

Não seriam os palhaços criaturas supérfluas, num mundo de tantos afazeres e de tanto sofrimento?

Não vamos contradizer a informação de que há muito trabalho e dor no mundo, mas também é inegável que o bom humor, a alegria e a ternura do palhaço são algumas das formas mais saudáveis de se lidar com essas contingências da vida.

Precisamos rir de nós mesmos!

Precisamos com urgência aprender a encarar as coisas positivamente.

O palhaço traz estampada em si a imagem da leveza e da descontração, que nos arrancam da rotina muitas vezes maçante, ou da auto-piedade, para lembrar que existe vida, alegria e cor no mundo e que há pensamentos belos e divertidos em que pensar, mudando nossa perspectiva das coisas!

Fonte: SOS Só Riso

terça-feira, 19 de abril de 2011

No fundo todos somos Palhaços!


A grosso modo, a diferença entre "clown" e "palhaço" é que os Clowns possuem um humor mais sutil, os movimentos são livres mas de certo modo suaves e delicados baseados na pantomima (que é diferente de mímica para quem não sabe), usam vestimentas mais comuns com pequenos toques extravagantes.

O humor do palhaço é mais pastelão e brincalhão, costuma ser mais divertido e extravagante, esbanja alegria (mesmo que sem querer), usa roupas bastante largas ou apertadas que valorizam os aspectos engraçados de seu corpo. Em questão de sutileza eles não são muito bons e é isso o que os torna tão dignos de atenção. Eles são desastrados.

Não confundir com Branco e Augusto. Existem Clowns Brancos e Augustos e existem também palhaços Brancos e Augustos. São subcategorias de cada "espécie".

Não há nada de certo ou errado em nenhum dos dois. Não é mais certo ser clown ou mais certo ser palhaço. A escolha varia de acordo com o temperamento de cada pessoa. Há quem prefira o clown e há quem prefira o palhaço, questão apenas de opinião, mas é preciso saber que há uma diferença entre os dois.

Na questão da nomenclatura há outro problema. O termo PALHAÇO é muito estigmatizado e as pessoas não dão valor a arte por possuírem um preconceito formado. A palavra PALHAÇO é usada até como forma de ofensa, então essa palavra acaba tornando-se inadequada e pedindo que seja criada uma nova nomenclatura.

Na questão do Clown, o problema é o nome americanizado. Não que isso seja um grande problema, mas existem outros termos portugueses que poderiam ser mais interessantes já que pode-se criar uma arte completamente idependente do que vemos no exterior, portanto, o nome americanizado seria inapropriado.
Para quem ainda não entende. O clown está mais para Charles Chaplin. O palhaço está mais para três patetas. Existem diversos gêneros de palhaço e essa é uma arte bem mais profunda do que imaginamos que seja. Os palhaços circenses, os palhaços de rua, os palhaços de palco, etc, são todos palhaços, mas ser palhaço é muito mais do que pintar a cara e fazer palhaçada.


O curioso é que quanto mais um palhaço "TENTA" ser engraçado, mais sem graça ele é. O palhaço realmente divertido de se olhar é aquele que age verdadeiramente, espontaneamente. Ele não busca ser algo, ele já é. Ser palhaço exige um esforço muito grande de autoconhecimento, de auto-aceitação e de expressão corporal. Está quase ligado a espiritualidade do indivíduo pois ele não pode simplesmente agir, ele precisa saborear cada movimento, cada gesto precisa ser "friamente calculado".


"Você me fala de máscaras... - Com uma máscara é fácil ser engraçado! - Eu rebato seu argumento com a velha frase "Clown, a máscara que mais revela" . É paradoxal, mas para ser um verdadeiro palhaço é preciso, antes de tudo, despir-se de todas as nossas MÁSCARAS e armaduras sociais. Somente quando estamos limpos podemos ser suficientemente verdadeiros ser um palhaço.
No fundo todos somos palhaços.
Só que a maioria de nós não assume.

Fonte: overmundo

quinta-feira, 7 de abril de 2011

O jeito Palhaço de ser


Debaixo da lona céu nada acontece, nada existe além do espetáculo, sua vida.
Sua alegria não está no nariz vermelho.
Não é preciso ter a cara pintada ou a vestimenta engraçada.
Não precisa falar para arrancar risos da platéia.
Arrancar!
O riso hoje está preso, e os palhaços são magníficos foras-da-lei.
Todos podem ser palhaços.
Palhaço é estilo de vida, autenticidade.
Palhaço é indivíduo coletivo.
É semear sorrisos.
Ser palhaço não é fácil, é preciso forçar a vista para ver além do cinza, enxergar o sol atrás das nuvens.
Não é preciso ser sempre feliz, e, quando triste, não significa que está em crise.
A tristeza nada mais é que uma reflexão para aprender a sorrir.
O sorriso é construído de lágrimas.
A tristeza mostra a felicidade.
O palhaço tem um modo único de enxergar o mundo.
Tem também um jeito único de viver o mundo.

Esse é o jeito palhaço de ser...


A oração de um Palhaço

Eu ando em busca de horizontes, Senhor.
E não é o dinheiro que me faz viver assim, mas é o desejo de cumprir esta missão que Tu deixastes para mim.
Me realizo ao ver as pessoas sorrindo, e as vezes, até pedindo que eu não pare a brincadeira.
Pois quando eu vejo cada um dando risada, sinto uma paz abençoada e vou dormir com a alma leve.
Meu repertório tem histórias meio loucas e eu faço caras e bocas para as ver rirem do meu jeito. Mas o culpado de fazer tudo o que eu faço, é um coração de um palhaço, que eu carrego no meu peito.
O Seu sorriso, ta sempre junto comigo. Com ele eu conquisto amigos e minha arte cria asas e a Ti faço conhecerem.
Ao Senhor da Alegria eu agradeço, porque o meu endereço ele sabe e não esquece.
Se ele percebe que eu estou meio tristonho,o meu Deus, em minha oração vem me ver, e através de sua palavra me diz:“Vai em frente filho meu,alegre este povo inteiro que sorri quando te vê, porque se um dia tu parar ou desistir de fazer o povo rir e me conhecer, tu não terás razão de ser”.
E é por isto que eu vivo tão feliz, hei de fazer mais do que fiz, não me falta inspiração, ao meu Jesus agradeço emocionado, por esse jeito abençoado de poder ganhar o pão.
Amém!

quarta-feira, 6 de abril de 2011

No dia da mentira os Palhaços são de verdade!

No dia 1º de abril estivemos na escola: Educandário Ágape, localizada no bairro Jardim América-São Luis-MA, para comemorar o Dia do Circo, 27 de março.

O Educandário Ágape teve o prazer de receber os palhaços Polanguinho e Tapioca para alegrar o dia. Durante a manhã e a tarde,  fizemos apresentações de mágicas, brincadeiras, danças e outras atividades que os mantiveram entretidos em apenas curtir aquele momento cheio do que todos nós buscamos: Felicidade!

"Foi um momento muito prazeroso que descontraiu as crianças e trouxe alegria e surpresa a este dia bem diferente da nossa rotina. Foi uma manifestação de felicidade, um dia mágico", (afirmou a coordenadora Ilcinete Luso cheia de entusiasmo ao falar sobre o evento)


"Este também foi um acontecimento de superação dos medos e traumas que alguns alunos do fundamental maior tinham em relação à figura do palhaço". (disse a auxiliar da coordenação Ivanilza Silveira)

 
Então aproveitando o momento, gostaríamos de agradecer a todos àqueles que possuem o talento e a disposição de doar alegria, diversão e simplicidade às nossas vidas.

Mais informações: www.educandarioagape.com.br

terça-feira, 5 de abril de 2011

A menor máscara do mundo



"O nariz do palhaço é a menor máscara do mundo, a que menos esconde e a que mais revela."

Todo mundo já se emocionou diante de um clown, mesmo sem saber. Clown não é simplesmente um personagem ou um estilo teatral, uma linguagem. Clown é um estado de espírito. Muitas pessoas são verdadeiros clowns em seu cotidiano sem percebê-lo.
O clown é puro, ingênuo e, por isso, muitas vezes engraçado, o que nos leva – vez ou outra - a confundi-lo com outros palhaços. Ao pé-da-letra a tradução do idioma inglês nos diz isso: “rústico, rude, torpe, indicando depois quem com artificiosa torpeza faz o público rir. É o nosso palhaço.”(Alfredo Panzini) . Mas é preciso compreender as sutis diferenças entre palhaço e clown. Vários autores diferem quanto a estas sutilezas, porém o público interessado poderá tirar suas próprias conclusões, pois mesmo dentro de uma definição, há variáveis.

Palhaço é aquele que vemos nas ruas, nas feiras. Clown está mais ligado ao palco, à arena do circo. O clown é a sombra, o instinto, parte irracional do homem, o enganado e o enganador. No teatro, quando falamos em clown, lembramos primeiro da menor máscara física que existe: o nariz. A partir do foco que ela nos dá seguimos o olhar muitas vezes ingênuo do clown. Mas ela não é parte indispensável da linguagem, pois, como já foi dito, nem percebemos quando um clown está à nossa frente no trabalho, na família, no teatro. Ele simplesmente nos envolve. Algumas vezes engraçado, noutras patético. Fazendo rir.

Também é comum se ouvir falar do ‘clown de fulano’, ciclano dizer que não achou ainda “o seu clown”. Por que o clown é o ator nu, sem subterfúgios, sem ‘máscaras’ preparadas de piadas prontas. Ou seja, achar o clown em si é encontrar o humor sem trapaças, colocar em jogo a si mesmo, sem medo do ridículo, sendo autêntico. Honesto. Verdadeiro. Com vontade e muita concentração. É necessário estar atento o tempo todo e de maneira humilde fazer rir, construindo pontes entre as pessoas. Sem medo de ter perdido tempo. Ora, como fazer isso se não for inteligente? Por todos estes motivos, diz-se que não há maneira de uma escola ensinar verdadeiramente a “técnica de clown”.
Um verdadeiro clown faz rir de si mesmo e não à custa dos outros. Ser clown é uma filosofia de vida pra um artista. “Cada um tem sua pequena filosofia... A minha é não poder conceber meu trabalho senão como um clown honesto e verdadeiro: sua atitude e seu caráter transmitem-se através de sua arte, portanto é interessante tentar mostrar-se humano, gentil, com humor. Minha vida, meu ofício, tudo está no mesmo saco!”
Mesmo quando se retira de cena, o palhaço dá uma lição de vida e perseverança e talvez por isso se diga que, dentro das artes cênicas, fazer rir é uma arte à parte.
1. Alfredo Panzini, em seu Diccionario moderno.
2. GROCK: http://br.youtube.com/watch?v=jb_our5nLn4&feature=related
3. OLEG POPOV: http://br.youtube.com/watch?v=6iedTnII23c&feature=related
4. DIMITRI : In "Clowns & Farceurs", Ed. Bordas, Paris, 1982, p. 36-37. Tradução de Roberto Mallet
5. FELLINI: In "Fellini por Fellini", L&PM Editores Ltda., Porto Alegre, 1974,
Tradução de Paulo Hecker Filho.
6. JE aplauso: http://www.jeinformaaplauso.blogspot.com/